A primeira:
Nunca faça amor sem meditar. É importante adquirir um nível mais alto de consciência para o encontro. O casal deve sentar-se, silenciosamente, com uma luz suave, e permanecer sem movimentos, como uma estátua, por 40 minutos. Deve-se buscar a ausência total de pensamentos e a lentidão na respiração até o limite do possível para cada um. Esse exercício prepara o corpo para o amor, para o movimento sutil do prazer. Uma música clássica de fundo ajuda.
A segunda:
A veneração. É fundamental venerar o parceiro e deixar-se venerar por ele. Frente a frente, nus, os parceiros elevam sua admiração um pelo outro, isso porque o sexo tântrico só pode ser praticado entre deuses, e deuses devem ser venerados. Essa fase também deve durar em torno de 40 minutos. Essa atitude deve ser sublime, verdadeira, gestual, simbólica. Podem ser usados perfumes que serão friccionados em pés e mãos, e flores no leito. A humanidade torna-se irrelevante, o nome e o resto, tudo é pura energia.
A terceira:
Durante o amor, não faça, deixe-se fazer por ele. Sem pressa, vagarosamente, faça de seu corpo e do corpo do parceiro um instrumento musical, onde as energias farão fluir a mesma música.
Osho
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