quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Líbido


O termo líbido deriva do latim e quer dizer ‘anseio’, ‘desejo’, ‘vontade’
 sexual. Foi utilizado pela primeira vez pelo pesquisador A. Moll 
em 1898 e posteriormente por Freud para caracterizar ‘desejo sexual’.


A líbido é a energia sexual de base que impulsiona ao bem-estar e 
satisfação. Não é só dirigida às necessidades sexuais mas também 
ao instinto de sobrevivência e à necessidade de nos sentirmos 
bem connosco próprios e na relação com os outros.

A sensualidade é uma expressão libidinosa que não está associada a 

uma zona erógena mas impregnada em todas as células do corpo do 
homem e da mulher.

A líbido é composta por um leque variado de expressões libidinosas 
tais como: charme, encanto, envolvimento, atracção, sedução, 
sensualidade, erotismo, desejo sexual, i.e., todas as formas de 
energia que identificam a energia sexual de cada indivíduo. 

É a impressão digital que pode ser lida e sentida pelo campo energético 
de outra pessoa e por essa razão,utilizamos por vezes expressões como: 
‘sinto-me atraído(a) por’, ‘gosto dele(a)’, ‘ele(a) tem charme’, ‘sinto 
desejo por ele(a)’.


Em Medicina Tradicional Chinesa, o desejo sexual e o orgasmo são 
expressões do fogo ministerial.

Se o fogo ministerial está deficiente, 
não existe orgasmo ou desejo sexual. A deficiência de Yang Qi pode 
levar à estagnação de energia 
no aquecedor inferior e 
desencadear problemas ao nível 
do aparelho reprodutor.

Para além de infertilidade e 
frigidez, podem estar 
presentes problemas menstruais 
como dismenorreia, quistos nos 
ovários (por não existir Yang 
suficiente para concluir as 
ovulações), problemas hormonais, insónia e, muitas vezes, depressão.

Acredita-se que viemos ao mundo para amar e sermos amados. 
Os humanos fazem amor por satisfação e prazer. Temos o privilégio 
de poder sentir prazer sexual e evoluir com essas experiências e o amor 
e o sexo podem tornar-se experiências enriquecedora e de crescimento 
pessoal e espiritual.

Na relação sexual existe o desejo do homem e o desejo da mulher, 
o desejo do óvulo de ser fecundado e o desejo do espermatozoides de
 fecundar, o desejo do útero de conceber e o desejo do novo ser de nascer.
Quando óvulo e espermatozoides se combinam dá-se a união energética 
dos orgasmos sexuais do pai e da mãe.

O orgasmo da mulher e do homem são possíveis graças ao desejo sexual 
que sentem um pelo outro. Quando o novo ser se forma – ovo ou zigoto – 
ele próprio recebe uma forma de energia indiferenciada a que a MTC 
chamam de fogo ministerial que se vai juntar à essência hereditária 
(ou Jing Qi inato) dada pelos progenitores.

fogo ministerial 'desce' à matéria na altura da concepção, junta-se ao Jing 
Qi inato e a sua natureza Yang permite, pelo movimento, que se 
realize transformação e desenvolvimento do feto.
Podemos relacionar o fogo ministerial à vontade, ao desejo, ao instinto 
de sobrevivência e assim, estabelecer uma analogia entre fogo 
ministerial e líbido.

Ao que Freud chamou de líbido é para os chineses, numa abordagem 
fisiológica e holística o fogo ministerial.

No corpo humano, o fogo ministerial reside no 'Ming Men' – portão da vitalidade
 –, circula pela orbita microcósmica e tem relação com oYuan Qi (armazenado 
no Rim).

Esta relação próxima com o Rim permite-nos compreender a sua afinidade 
com o sistema, pois consiste num tipo de Qi que tem por base a força de 
vontade, o instinto de sobrevivência e o desejo de manifestação.


O fogo ministerial desce à matéria e manifesta-se nessa mesma 

base de sustentação. Embora o fogo ministerial seja um tipo de 
Qi sem forma ele vai manifestar-se de acordo com a base material 
que encontra.

Existem diferentes tipos de matéria que dependem da carga 
energética e hereditariedade dos pais. Por exemplo, um indivíduo 
com uma essência do Rim forte permite que o fogo ministerial se 
manifeste de forma diferente de outro indivíduo com constituição 
debilitada e frágil. Certamente, os ‘desejos’ e anseios de um, serão 
diferentes do outro, ou, a força motivadora subjacente é diferente 
de indivíduo para indivíduo.


Por vezes, a líbido sofre alterações difíceis de explicar para as quais 
raramente se encontra a origem. Um desequilíbrio na alimentação ou 
na produção de neurotransmissores pode ser a causa.

Na verdade, uma má alimentação pode gerar uma baixa na produção 
de alguns neurotransmissores, relacionados com o prazer e 
bem-estar, prejudicando o desempenho sexual, o desejo e a fertilidade.

A serotonina - substância que proporciona bem-estar e prazer - 
depende de alguns nutrientes, como a vitamina B6, que se encontra 
nos seguintes alimentos:
Cereais integrais, leguminosas, batata doce, aveia, banana.

Alimentos que contêm substancias que vão ajudar na produção de serotonina:
Peixe, aves, carnes vermelhas, vegetais de folhas verdes escuras, 
sumo de laranja, repolho, couve-flor, pão integral.

O zinco é responsável pelos níveis de testosterona e da produção 
de sémen. A sua carência é responsável pela diminuição do desejo 
sexual e pode causar impotência sexual.

As principais fontes de alimentares de zinco são:
Feijão, lentilhas, semente de abóbora.

Deve evitar-se, pois diminuem o desejo sexual:
Fritos, alimentos gordurosos, bebidas alcoólicas em excesso e tabaco

Artigo realizado por João Pedro Soarescom base no trabalho 
da disciplina 'Ginecologia e Andrologia' da ESMTC de Ana 
Cláudia Fachada e informação dos sites:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Libido

http://idademaior.sapo.pt/sexo/alimentos-que-influenciam-a-libido/

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