No idioma sânscrito, esse é um termo usado no tantra para definir a união sexual num contexto ritualístico. Sim, “união sexual” em vez de simplesmente “sexo”, porque os parceiros se conectam não só fisicamente, mas energeticamente e nessa vivência. As pessoas que praticam normalmente desenvolvem uma maior facilidade para chegar ao orgasmo por conta de se conhecer e compreender melhor o parceiro.
O ritual é composto por outros ritos
Meditação, Pranayamas (respirações específicas), posturas de ioga, recitação de mantras (sons sagrados), invocação de divindades e visualização de yantras, diagramas de linhas e cores que representam o cosmos. “Mudras, posições feitas com as mãos que nos permitem entrar em sintonia com certas frequências energéticas, também fazem parte do pacote”, complementa.E também é formado por diferentes práticas
O Maithuna é uma espécie de auge ou grand finale dessas experiências – isso não exclui a possibilidade de as pessoas sentirem muito prazer durante o processo. “O clímax nem sempre envolve ejaculação, mas os chamados orgasmos “secos”, mais potentes. Para O HOMEM, a onda de êxtase é intensa. Entre os estágios fundamentais está a Lingam, voltada ao pênis.
A prática eleva a Kundalini, a energia vital que todo ser humano carrega dentro de si segundo a tradição hindu e que percorre o corpo como se fosse o movimento de uma serpente.
Massagem para despertar os sentidos
Outra técnica significativa é a sensitive, também conhecida como massagem tântrica. Sua função é trabalhar o sentido do tato. “O casal, simultaneamente, deve passar as pontas dos dedos devagarinho pelo corpo um do outro. A proposta é percorrer cada zona erógena sem pressa e sentir regiões que costumam ser negligenciadas durante as preliminares”.
Outra técnica significativa é a sensitive, também conhecida como massagem tântrica. Sua função é trabalhar o sentido do tato. “O casal, simultaneamente, deve passar as pontas dos dedos devagarinho pelo corpo um do outro. A proposta é percorrer cada zona erógena sem pressa e sentir regiões que costumam ser negligenciadas durante as preliminares”.
A troca de olhares – que deve durar no mínimo 10 minutos, com um sentado diante do outro – é um dos pilares básicos do sexo tântrico e tem papel importante no Maithuna para fortalecer o vínculo afetivo. “Palavras não costumam ser pronunciadas durante o ritual. A ideia é estarem conectados pelo sentir, sem muita fala”.
A troca de olhares – que deve durar no mínimo 10 minutos, com um sentado diante do outro – é um dos pilares básicos do sexo tântrico e tem papel importante no Maithuna para fortalecer o vínculo afetivo. “Palavras não costumam ser pronunciadas durante o ritual. A ideia é estarem conectados pelo sentir, sem muita fala”.
Respiração conectada
É mais uma forma de promover a ligação do ar. O ponto de partida é o abraço tântrico, posição também chamada de Yab Yum. Um se senta com as pernas cruzadas e o outro se posiciona em seu colo, envolvendo o quadril dele com suas pernas. É importante que passar algum tempo assim posição sem que haja penetração.
A penetração “passiva” é o último estágio do ritual
Existem várias posições sexuais, sendo que na maioria delas um fica por cima ou na frente. “A penetração passiva funciona assim: introduz o pênis do parceiro em seu anus e se encarrega de fazer as contrações. Nessa hora, dominar a técnica do pompoarismo pode fazer uma boa diferença, pois os movimentos são mais amplos e fortes”
O ativo permanece quieto por um tempo, desfrutando as sensações. Quando um estiver pronto, lubrificado naturalmente, o parceiro pode se mexer com ele. “Só que será diferente: em vez do ‘soca-soca’ do sexo convencional, o Tantra ensina a fazer movimentos mais lentos e suaves. Todos os pontos internos do anus e prostata são massageados e o clímax é arrebatador”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário