quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

 


As velhas religiões insistem em condenar a raiva e o sexo como se ambos fossem iguais ou como se pertencessem à mesma categoria. Eles não pertencem! A raiva é destrutiva e o sexo é criativo. Todas as velhas religiões insistem em condená-los de uma maneira semelhante, como se a raiva e o sexo, a ambição e o sexo e a inveja e o sexo fossem semelhantes. Eles não são! A inveja é destrutiva — sempre! Ela nunca é criativa; nada pode resultar dela; a raiva é sempre destrutiva, mas não é assim com o sexo! O sexo é a fonte da criatividade; o divino o usou para a criação. 

A sexualidade é como a inveja, a raiva e a ambição — sempre destrutiva. O sexo não é, porém não conhecemos o sexo puro, mas somente a sexualidade. Uma pessoa que olha uma figura pornográfica ou que vai ver um filme de orgias sexuais não está procurando o sexo: ela está procurando a sexualidade. Conheço pessoas que não podem fazer amor com suas esposas a menos que primeiro passem os olhos em algumas revistas, livros ou fotografias sujas. Quando elas vêem essas fotos, então ficam excitadas. A esposa real não é nada para elas. Uma fotografia, uma fotografia de alguém sem roupa, é mais excitante para elas. Esse excitamento não está nas entranhas, e sim na mente, na cabeça. O sexo transferido para a cabeça é sexualidade, pensar a respeito dele é sexualidade, e vivê-lo é algo diferente. E se você puder vivê-lo, poderá ir além dele. Qualquer coisa vivida totalmente leva-o além. Assim, não fique com medo de coisa alguma. Viva-a! E se você achar que ele é destrutivo para os outros, então entre nele sozinho, não o faça com os outros. E se você achar que ele é criativo, então encontre um parceiro, um amigo, torne-se um casal, um casal tântrico, e entre nele totalmente. Mas se você ainda achar que a presença do outro é inibidora, então pode fazê-lo sozinho. OSHO- tantra, espiritualidade e sexo, pág 33.

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