Nós ocidentais entramos para o prazer sob tensão e estresse buscando o relaxamento profundo e a ejaculação, neste processo de massagem é usado uma abordagem tântrica do Shibari .
São técnicas com cordas onde o cliente ficará imobilizado, essas amarrações são específicas e exatas a ponto de não deixar roxos em parte alguma do seu corpo que ficará totalmente alongado e relaxado para depois adentrar ao prazer.
Esta sensação é indescritível e o estado de êxtase é total, o aumento explosivo de energia sexual em seguida uma espécie de blecaute;
Receba este orgasmo e sinta-o por todo seu corpo.
Você terá uma noção surpreendente de quanto o seu corpo poderá ir com o prazer, além dos limites que até hoje vivenciou.
Uma abordagem única, que une a amorosidade do Tantra às sensações mais intensas que as cordas podem nos proporcionar
-A arte japonesa de amarrar, shibari, possibilita uma gama de experiências corporais bastante peculiares.
As cordas oferecem suporte, envolvem, e podem proporcionar sensações semelhantes àquelas de um abraço. Compreender as cordas como extensão dos nossos braços nos permite explorar inúmeras maneiras diferentes de abraçar o corpo todo.
Ao amarrar ou nos deixar amarrar estabelecemos um jogo de confiança e entrega mútua – o encontro entre dois corpos se transforma numa dança em que amor, proteção e prazer se complementam. Ao mesmo tempo, a clara divisão de papéis criada artificialmente induz a uma situação em que temas como poder e responsabilidade não podem ser ignorados, convidando-nos a desenvolver uma percepção mais aguçada de nós mesmos e do outro.
Uma das primeiras lições que aprendemos com as cordas é que intensidade e gentileza não são necessariamente contraditórias; conectar-se a um(a) parceiro(a) através das cordas com suavidade pode ser altamente gratificante. De uma certa forma, o trabalho com as cordas remete a uma massagem; as cordas pressionam diferentes pontos do corpo e levam a um relaxamento, por vezes até mais profundo, pois a mente tende a se render à perseverança de tal abraço, em que quase não há brechas para cogitar quaisquer ações. Demarcando os limites do próprio corpo, as cordas podem direcionar a nossa atenção para dentro; amarrar ou ser amarrado pode ser uma atividade absolutamente meditativa.
Ao experimentar ou presenciar este estado de entrega total, podemos descobrir outras maneiras de expressar ternura ou de ter prazer. A que ponto as sensações de toque se transformam pelo simples fato de estar amarrado? O que me atrai em amarrar ou ser amarrado? Com quais limites me deparo e como lidar ou brincar com eles de modo saudável?
O universo das cordas é vasto, profundo, dinâmico. E repleto de chances para reflexão: talvez a consciência dos próprios limites venha à tona, ou uma abordagem mais contemplativa nos traga inspiração. Ou quem sabe, a interação se torne mais selvagem ou simplesmente extremamente divertida? Uma chance imperdível para quem deseja se entregar e se descobrir!
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