Começa assim: um terapeuta espalha um óleo pelo corpo nu do cliente. Após 20 minutos, vem o primeiro contato no órgão genital. A sensação é boa. Depois que o primeiro orgasmo chega, logo vem outro. E outro, e outro, e outro, e outro… durante 1h! O relato é a experiência — positiva e em primeira pessoa — de quem já provou….
Provou e gostou de uma sessão de massagem tântrica capaz de, além dos orgasmos múltiplos e de vale (sem declínio após o clímax), fazer ejacular loucamente. O homem chega lá, com a diferença de que, em algum momento, seus orgamos começam a ser secos. Ou seja, não-ejaculatórios.
— O homem desenvolve esse potencial. Muita gente não sabe, mas ele pode ter 15, 20, 30, 40 orgasmos… É interminável!
A despeito de todo o prazer que proporciona, o objetivo é desenvolver a sensibilidade da pele e a auto-percepção corporal.
— No momento do êxtase orgástico, há uma expansão de consciência. Um sentimento de plenitude absoluta, uma sensação de que você se basta, de que está inteiro em si mesmo : — Isso acontece porque a pessoa se torna consciente do próprio poder e de sua energia sexual, que é a energia da vida, da criação.
Se o sujeito é alegre, o pênis também será. Se é triste, o pênis será triste, e por aí vai… Com as massagens, o membro de um homem que tem dificuldade para se excitar vai se encher de sangue mais facilmente.
A massagem tântrica — chamada de lingam (bastão de sustentação), no caso do homem, e de yoni (portal da vida), no caso da mulher — serve também para curar disfunções sexuais sérias como ejaculação precoce, impotência sexual, vaginismo, falta de lubrificação ou até mesmo trauma por abuso sexual.
Essa técnica é de grande ajuda, embora ele preconize um trabalho de dessensibilização.
— Não costumo indicar que se vá direto aos genitais — É como um prato de sopa quente. Nunca vou direto no centro do problema porque as pessoas estão mexidas ou tem dificuldade com toque. Prefiro ir aos poucos, estimulando o paciente e fazendo um trabalho psicoterpêutico em paralelo. Penso que assim a resposta é mais efetiva. A gente não pode esquecer que, por trás de um órgão genital, existe um indivíduo.
— Quando atendo uma pessoa com traumas, faço uma avaliação e não vou direto nos genitais. O tantra é um trabalho global, que funciona de forma holística.
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