Pode parecer uma contradição, mas muitas pessoas evitam o prazer, conforme afirma Lowen, no livro “Prazer: Uma abordagem criativa da vida”. Algumas desenvolvem uma ansiedade aguda em situações de prazer e outras chegam a sentir dor quando a excitação do prazer se torna muito intensa. “Medo do prazer é medo da dor, não apenas da dor física que o prazer causa no corpo rígido e contraído, mas também da dor psicológica da perda, da frustração e da humilhação”, explica.
Segundo ele, no processo de amadurecimento superamos as dores suprimindo as tristezas, os temores e a raiva. Com isso restringimos nossa capacidade de amar, de nos alegrarmos e nossas disposições para o prazer. “Amortecendo-nos contra a dor, amortecemo-nos contra o prazer. Não recuperaremos a capacidade de sermos alegres sem reexperimentarmos nossas tristezas. Não sentiremos prazer sem passarmos pelas dores do renascimento.”
Quando vem toda essa energia boa da sexualidade e do amor, ela luta para expulsar essas tensões emocionais que bloqueiam nosso corpo. “Normalmente essa energia reprimida ganha e faz com que você fuja do prazer ejaculando. É preciso perceber as tensões que temos na região pélvica, criadas desde o início da nossa sexualidade. A raiva e a dor da frustração sexual da adolescência está hoje na nossa pelve. Nós fomos criados para ter muito medo do prazer, porque muitas e muitas vezes fomos punidos em situações de prazer. É só relembrar a infância…”
Experimente apenas uma vez não ejacular e ficar deitado. O teu corpo vai começar a vibrar. Muitas sensações corporais vão fluir. Com certeza você vai sentir uma profunda gratidão e amor por seu parceiro. Você vai se sentir mais jovem e energético. Você não vai querer só dominar. Você vai sentir a beleza de estar entregue. A sexualidade é muito mais do que aquilo que vivemos. Você pode crescer um monte, nessa que é uma das maiores fontes de prazer do ser humano e que tem um canal direto para o coração.
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