segunda-feira, 30 de janeiro de 2017



" Quando não existe ninguém, nem mesmo o pensamento de alguém, e você está realmente só, vocês começa a mergulhar em si mesmo.

Não tenha medo. No início pode parecer que se está morrendo, e a tristeza irá surgir ao seu redor, porque você sempre associou felicidade com outras pessoas, com relacionamentos.

Apenas espere um pouco mais. Deixe que o aprofundamento aconteça, mais e mais profundo, e você verá o silencio surgindo, e ele contém em si uma dança, uma serenidade.


Nada se move, e mesmo assim, tudo é absolutamente vibrante, vazio e completamente cheio... Paradoxos se encontram e os contrários se

dissolvem. (...)

Algo acontece e a dualidade surge.

Quando algo que você gosta acontece, o desejo de repetir aquilo surge. Quando algo acontece que faz com que você se sinta bonito, o medo de perder aquilo surge, logo, toda a corrupção acontece por ganância, por medo. Com a experiência, todo o conteúdo da mente retorna e novamente você cai numa armadilha.

Todo o meu esforço aqui é para levá-lo além e além da experiência, porque só assim, você estará além da mente, e lá é puro silencio.
Se você compreender o que estou apontando, você verá que todas as técnicas são desnecessárias, pois todas as técnicas visam lhe trazer experiências; um dia tudo isso será abandonado.

Você estará só na sua casa, com sua mobília, mas nenhuma experiência, e essa é a experiência última. Não se trata de nenhuma "experiência", isso é só um modo de falar.

Lembre-se, mesmo as experiências corrompem, mesmo as experiências são distúrbios, são agitações."
(Osho)

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