sábado, 2 de fevereiro de 2019

O Tantra



O que você sabe sobre o tantra? . . Como diversas práticas que perdem sua essência no caminho do oriente para o ocidente, com o tantra não é diferente. Frequentemente, esse estilo de vida têm sido confundido com massagens com a pontas dos dedos, estratégias de marketing, entre outras coisas que deturpam e/ou limitam o significado desse caminho tão profundo. . . Tantra é entrega, compartilhar, intensidade, cumplicidade...

Vamos então trazer esse tema para luz, com a licença de nossos antepassados e ancestrais e de toda a memória da cultura tribal que nos deixou tantos ensinamentos como herança. O tantra é uma filosofia de vida formada por diversas partes (hangas), que são usadas como ferramentas na busca da iluminação e da vida plena. 

Da mesma forma que nós, ocidentais, temos consciência das práticas de vida diária que nos levam à longevidade (boa alimentação, atividade física, contato social, etc), os povos orientais tinham como norte as práticas que também acreditavam ser o caminho. . . TAN: teia, tecer, busca pela plenitude. TRA: alavanca; conjunto de práticas para tecer o estilo de vida pleno. . . 

As ferramentas do tantra envolvem práticas como os mudras (gestos com mãos), pranayamas (exercícios respiratórios), asanas (posturas do yoga), mantras (vocalizações que estimulam determinada energia), kriya (limpezas intensas do corpo físico), entre outros que vamos entendendo aos poucos. . . 

A grande diferença entre o tantra e outras vertentes que buscam a iluminação é que, ao contrário da grande maioria, o tantra não nega o corpo, não nega a matéria. Pelo contrário: o corpo é visto como templo primário, como a primeira e principal ferramenta para a busca e o alcance de samadhi (iluminação). O prazer e o sexo não são vistos como algo impuro ou de frequência baixa e sim como um caminho profundo para a conexão com o ser.

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