Orgasmos intensos. Quatro horas ininterruptas mantendo a ereção em uma relação sexual. Isso é o que promete - e pelos relatos de quem já testou, cumpre - a prática do sexo tântrico. Baseado em um corrente indiana e trazida ao Ocidente como uma terapia corporal que trabalha os chakras e, principalmente, a energia sexual, o tantra é amplo, mas muitas vezes é envolto em preconceitos.
0 tantra “vai muito além do sexo”. “É uma maneira de se relacionar com o mundo. Poderia defini-lo como uma filosofia comportamental que é sensorial e desrepressora, mas por ser prática e sensorial é quase impossível passar seu sentido através de palavras. É preciso sentir”.
Existem várias linhas e, na que segue, o tantra é uma forma de se viver a vida. “O sexo é um dos aspectos e nessa visão do tantra, o sexo faz parte da natureza das coisas, ele não é negado, mas não é destino e nem o objetivo”, conta. A linha é baseada nos ensinamentos do mestre indiano Osho.
Para exemplificar como o tantra, a partir da movimentação de energia sexual, toca outros aspectos da vida. “O tantra te leva para sua essência, para sua verdade. Você começa a enxergar a pessoa que você realmente é”.
E é aí que o sexo tântrico se diferencia. “O sexo convencional geralmente é bem mais ansioso, tem muita performance e movimentos mais rápidos. O sexo tântrico valoriza a conexão mais lenta, através de todos os sentidos. O cheiro, o olhar, o toque, a respiração, tudo leva a uma experiência mais profunda. E, claro, as técnicas tântricas para tocar o outro também levam a um prazer muito mais intenso”.
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